A espécie Rheobatrachus silus é
conhecida por armazenar seus ovos em sua boca e ‘dar à luz’ aos filhotes
já formados de forma oral. Para trazer alguns indivíduos da espécie de
volta a vida foi usado material genético de rãs congeladas, conservadas
desde antes de sua extinção. Este material foi introduzido em ovos de
uma rã de outra espécie (Mixophyes fasciolatus) e, depois, em uma
‘barriga de aluguel’ – técnica parecida com a mostrada no filme ‘Parque
dos Dinossauros’. Depois de postos, alguns ovos sobreviveram tempo
suficiente para se transformarem em embriões. Testes genéticos
confirmaram que, de fato, eles eram da espécie extinta e não de uma
forma híbrida das duas espécies envolvidas na pesquisa.
Cientistas esperam que a técnica possa ser usada para reanimar outros
animais extintos, incluindo o mamute. Além disso, ela pode salvar
animais que estão à beira da extinção, como tigres e elefantes. O único
material necessário para o procedimento seria a existência de uma
sequência completa de DNA.A reintrodução de uma espécie extinta em um habitat atual, no entanto, é uma questão polêmica – não há como prever seus efeitos no ecossistema na qual ela seria inserida.
Fonte: Revistagalileu/Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário